A aula saíu à rua para conhecer, compreender, preservar e animar o nosso património.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fonte Pequena

         Sabemos que já existia uma fonte monumental em 1569, com um pórtico de 5 metros e que por c   causa dessa fonte não se podiam abrir poços nem construir engenhos particulares nos quintais vizinhos porque secavam o caudal público da mesma fonte.
       Neste sítio, existia um extenso chafariz concelhio, que corria na linha das casas, até ao Paço dos Lucenas, em mármore, com cerca de um metro de altura, onde podiam beber mais de 200 animais ao mesmo tempo. Ao centro estava um cavalo feito em mármore, jorrando água pelo nariz, boca, narinas, ouvidos.
        Ao fazer-se a fonte, em 1569, rebaixou-se com oito degraus de mármore, à procura do sítio de onde jorrava a água, desaparecendo o chafariz e o lavadouro aí existentes e o terreiro foi transformado em recinto público para jogar a pela.
        Era uma fonte monumental, pois tinha um pórtico com mais de cinco metros de altura, um frontão dividido por pilastras e com duas entradas laterais, feitas em mármore, uma pia rectangular e quatro bicas, cujo acesso é conseguido através de quatro passadeiras, submersas em água, nos dias de chuva.
       A fonte que hoje aí está data de 1687 e foi paga pelo mestre de campo, general D. Dinis de Melo e Castro, mais tarde 1º Conde de Galveias. Na altura, o rei D. João IV, proibira a abertura de poços e engenhos particulares nois quintais vizinhos, porque secavam o caudal público da mesma fonte.
      Em 1852, porque era muito alta e tapava a vista das casas por trás e ficava de costas para a Rua da Corredoura, hoje Rua Florbela Espanca, que na altura foi embelezada, foi destruída até aos cunhais, e rasgou-se na sua traseira os assentos para os passeantes, dando-se-lhe o aspecto actual.

 Alice Calado, Miguel Lopes
6º A - 2010/2011 

Fonte de informação:
 
Espanca, Túlio (1978). Inventário Artístico de Portugal – Distrito de Évora, I vol. Lisboa: Academia Nacional de Belas-Artes.
GABINETE DE IMPRENSA (2010). Um Alentejo para Descobrir. Vila Viçosa: Câmara Municipal de Vila Viçosa.

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