A aula saíu à rua para conhecer, compreender, preservar e animar o nosso património.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Batalha de Montes Claros


Padrão da Batalha de Montes Claros

Já tinha sido a revolução do 1º de Dezembro de 1640 e estávamos em luta com os espanhóis, pela nossa independência, pois eles não desistiam.
Entraram mais uma vez em Portugal e ocuparam Vila Viçosa, depois da resistência dos calipolenses. Queriam vencer os alentejanos e depois seguirem para Lisboa. As tropas portuguesas, que estavam em Estremoz, partiram para ajudar os calipolenses. Os espanhóis avistaram-nos e os seus chefes mandaram atacar os portugueses na zona de Montes Claros. Eram muitos mais do que nós, mas tiveram que se retirar, pois os portugueses deram-lhes com força, entre sete a oito horas. Ao fim do dia, os espanhóis estavam destroçados e o próprio Marquês de Caracena, que comandava as tropas espanholas, fugiu em direcção à fronteira, passando depois para Badajoz.
Os espanhóis perderam 10.000 homens, quase metade do exército (4.000 mortos e 6.000 prisioneiros) e as forças portuguesas sofrem 2.700 baixas (700 mortos e 2000 feridos).

Em memória da batalha

            A batalha de Montes Claros, que aconteceu entre Bencatel e Santiago de Rio de Moinhos, no dia 17 de Junho de 1665, foi a última batalha travada entre portugueses e espanhóis.

Lápide mandada fazer
pelo Marquês de Marialva

 



Igreja de Santa Maria da Vitória
Mais tarde, o Marquês de Marialva mandou fazer em frente à Igreja de Nossa Senhora da Vitória, uma lápide com uma longa inscrição onde fez os seus votos para que a tragédia desta batalha, com tantos mortos, não se repita na história futura de ambos os países.

Ana Patrícia Sande, Margarida Coelho
6º C – Ano letivo de 2010/2011


Fonte de informação:
Fotografias:
Margarida Coelho