A aula saíu à rua para conhecer, compreender, preservar e animar o nosso património.

domingo, 4 de dezembro de 2011

A propósito da Revolução do dia 1 de Dezembro de 1640

Lutar ... lutar ... até livres ser!

Aclamação de D. João IV (D. João II, 8º Duque de Bragança)
Óleo sobre tela de Veloso Salgado, Museu Militar de Lisboa

Na terra do sol escaldante
Lutou D. Sebastião e seus cavaleiros
Mas coitados … saíram derrotados
Ficou o trono sem herdeiros!

Quem seria o novo rei?
Para o país governar
Três pretendentes ao trono
Se foram candidatar.

Não houve eleições
Foi a “corrida” desleal
D. Catarina desistiu
De ser rainha de Portugal.

D. António não resistiu
A D. Filipe mauzão
Em Alcântara ruiu
A independência da Nação.

Ibérica era o sonho
Da riqueza acumular
Disse o Espanhol matreiro
Para o povo o aclamar.

Veio Filipe primeiro
O segundo e o terceiro
Vieram tempos difíceis
Com fome e sem dinheiro.

Portugueses oprimidos
Tiveram de pensar
Qual seria a maneira
Do rei espanhol derrotar.

Panfletos e bandeiras
Tiveram de espalhar
Para não serem descobertos
O “Manuelinho” tiveram de usar.

Organizaram-se os nobres 
Numa grande conspiração
Restaurar a independência
Era essa a intenção.

Lá foram os fidalgos
Para o palácio conquistar
Conseguiram, até que enfim
A duquesa de Mântua expulsar.

O primeiro de Dezembro
É data a lembrar
Porque em 1640
Os espanhóis, mandámos “passear”.

Lisboa, cidade bela
                                                              Nela, as Cortes reuniu                                                                 
Para rei de Portugal
João, foi o nome que se ouviu.

Portugal pobre estava
Teve de trabalhar
Indústria, comércio e agricultura
Tiveram que aumentar.

Foram 28 anos
De batalhas travadas
“Lambada”nos espanhóis
E as nossas tropas moralizadas.

Por terras alentejanas
Travaram batalhas sem igual
“Montes Claros” foi a última
Para aclamar Portugal!

Pedro Melo, 6º C
Com colaboração da família
Ano letivo de 2010/2011

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