Com o passar dos anos e o aumento da população, tornou-se necessário distribuir água potável à população de Vila Viçosa e abriram-se poços, construíram-se aquedutos para a transportar desde a nascente até aos sítios onde fazia falta, fontes, chafarizes para os animais beberem. Também se construíram cisternas, para armazenamento, noras, azenhas, lavadouros.
Há muito, muito tempo, para se conseguir ter água, se não havia uma nascente que deitava água à superfície, tinha que se procurar e escavar um poço. Os homens demoravam muito tempo a construir os poços porque nesta altura não havia máquinas, então faziam-se com enxadas, picaretas e pás.
Havia poços onde o sistema usado para tirar água era umas cegonhas, que eram um pau grande com uma pedra junto ao chão. Qualquer pastor construía uma fonte e também tinha água todo o ano, mas só com 1m ou 1,5m, que corria um ano inteiro para um chafariz para os animais beberem.
Havia noras que tinham normalmente 3 ou 4 grutas, com entrada no subsolo de 2 metros cúbicos, conforme os metros de água. Era montada uma roda com alcatruzes e a água era tirada da nora com um burro à volta, mas o burro tinha de ter os olhos tapados para não se pôr maluco!
Poço comunitário |
Existem poços na maior parte dos quintais da nossa terra. A água que é tirada deles, mergulhando baldes que são puxados com roldanas, na maior parte as vezes, apenas serve para lavar ou para regar.
Alice Calado, Ana Solda, Catarina Maltês
6º A - 2010/2011
Fonte de informação
INSTITUTO DA ÁGUA, Nascentes património a proteger
Familiares e vizinhos dos alunos da turma
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